mostra gratuita de 24 a 29 de abril de 2023.

MELHOR FILME

Pela excelência na orquestração de todos os elementos fílmicos – atuação, som, figurino, direção, roteiro – que concorrem para criar uma narrativa emocionante e politicamente importante, o júri concede o prêmio de melhor filme para INABITÁVEL, de Matheus Farias e Enock Carvalho.

 

MELHOR DIREÇÃO

Pelas belas soluções cênicas, pela decupagem delicada, pelo uso inteligente da luz e a ótima direção de atores, o prêmio de melhor direção vai para 4 BILHÕES DE INFINITOS, de Marco Antônio Pereira.

 

MELHOR ROTEIRO

Pela forma sutil como o filme constrói aos poucos, através de uma protagonista que vai desvelando várias camadas, uma expectativa que ao mesmo tempo se quebra e desabrocha numa imagem onde a linguagem fotográfica e a cinematográfica se encontram, o prêmio de melhor roteiro vai para DE VEZ EM QUANDO EU ARDO, de Carlos Segundo.

 

MELHOR FOTOGRAFIA

Pela criação de um universo singular, com cores que beiram o fantástico e o alegórico e por nos proporcionar um passeio aquático pela noite iluminada pelo luar, o prêmio de melhor fotografia vai para A BARCA, de Nilton Resende.

 

MELHOR INTERPRETAÇÃO

Por construir com naturalidade e ao mesmo tempo leveza uma personagem que está lidando pela primeira vez com questões humanas profundas sem abandonar o ponto de vista da infância, o júri concede o prêmio de melhor interpretação para a atriz Emilly de Jesus do filme BAILE, de Cíntia Domit Bittar.

 

MELHOR MONTAGEM

Pela habilidade de unir fluidamente a animação stop-motion com a filmagem de atores reais, além de manter o ritmo em habilidosos momentos de ação e perseguição, o prêmio de melhor montagem vai para PICCOLINO – UNA AVENTURA EN LA CIUDAD, de Giovanni Maccelli.

 

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI

Pela apresentação de uma Manaus outra, construindo uma representação inusitada da cidade com referências estéticas pop, além de trazer personagens que lidam com as dores da vida com o cuidado e o afeto que vêm da amizade, concedemos o prêmio especial do júri a MANAUS HOT CITY, de Rafael Ramos.

 

INTEGRANTES DO JÚRI

Prof. Dr. Alexandre Figueiroa [ Cineasta, Crítico de Cinema e Professora da Escola de Comunicação da Universidade Católica de Pernambuco – Unicap ]

Prof. Dr. André Antônio [ Cineasta e Professora da Escola de Comunicação da Universidade Católica de Pernambuco – Unicap ]

Priscila Urpia [ Jornalista, Fotógrafa, Curadora e Produtora Cultural ]

JÚRI DA CRÍTICA – PRÊMIO ACECCINE

Associação Cearense de Críticos de Cinema

 

JUSTIFICATIVA DO JÚRI “Parece que tá todo mundo ouvindo e ninguém tá falando nada”. A frase composta por Arnaldo Antunes e Nando Reis parece sintetizar essa realidade em que estamos inseridos, apesar de todas as comunicações e novas ferramentas de ação promovidas neste século: um cenário de imobilidade, silenciamento e omissão. No Estado que estamos, pairam as dúvidas e os suspenses, mas também brotam as indignações, sensações que, cada vez mais, vêm sendo expressas por meio do cinema e suas infinitas possibilidades. Independente do espaço e do tempo em que essas imagens e sons se organizam, reações à mesma normalização do absurdo, à tragédia anunciada, à convivência com o desastre e ao ímpeto da resposta. Dessa forma, o júri acredita que a função da crítica vai além de uma análise técnica da obra, muitas das vezes propondo olhares que construam alternativas ao lugar-comum, abrindo janelas para um pensamento questionador e de como o cinema se relaciona com nossa realidade. A Aceccine, por meio de seu Júri, premia no VII Curta Vazantes os filmes Neguinho, de Marçal Vianna; e Terceiro Dia, de Jéssica Queiroz.

 

INTEGRANTES DO JÚRI  

Arthur Gadelha [ Produtor audiovisual do Jornal O Povo e presidente da Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine), foi um dos autores da Revista Movimento, curador da última edição do Festival de Jericoacoara e integrou júris da crítica em festivais como Cine Ceará, For Rainbow e Noia. Ministrou palestras, cursos e oficinas na área crítica, e dirigiu três curtas-metragens: Distante (2015), Como Chegamos Aqui (2016) e Capitais (2018), codirigido com Kamilla Medeiros e vencedor de Melhor Filme Universitário do 51o Festival de Brasília. ]

Rafael M. Vasconcelos [ Apaixonado por quadrinhos, literatura e cinema desde a infância, com uma grande predileção pela cultura pop como um todo e clássicos da Sessão da Tarde. Formado em Comunicação Social, também passou pelos cursos de Filosofia e Letras. Ainda na faculdade, trabalhou na direção e produção de programas de TV. Começou a escrever sobre cinema em blogs, mais tarde colabou em sites de cultura pop como Judão, Puro Pop, Who’s Nerd? e Cosmonerd, bem como no jornal Diário do Nordeste. Atualmente é membro da Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine) e mantém o perfil @cult.pop.etc no Instagram, onde publica livremente suas críticas. ]

Thiago Henrique Sena [ Atual vice-presidente da Aceccine. Bacharel em Cinema e licenciado em Letras ambos pela UFC. No ambiente audiovisual, possui experiência na área de realização, roteirização e produção cinematográfica. Atua como crítico de cinema e de jogos desde 2014, com o já extinto blog Cine in Sena, e a partir de 2016 idealiza e passa a colaborar com o site Só Mais Uma coisa. ] 

 

VOTO POPULAR

REEXISTO, de Lethícia Galo e Rodrigo Campos

Mostra Curta Vazantes – Cinema em Comunidade

Encontre-nos em: